quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

A BUSCA DE UMA VIDA - RUI PEDRO





Faz hoje 27 anos. Está desaparecido há 16 anos. Aqui tão perto, esta Mãe que não desiste, que não baixa os braços, que não se resigna, por um filho que não sabe onde está, mas que continua a esperar. Filomena. Todas as palavras serão poucas perante tamanho amor, perseverança... Pelo Rui Pedro e por todos aqueles estão desaparecidos. Que acreditemos sempre

6 comentários:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...

Uma dura experiência. Uma duríssima experiência. Cortante. Dolorosa e dolorida. Que acreditemos sempre.
Não há dor pior que a dor da perda de um filho. Desejo que ninguém passe por ela...
ÓTIMO POST!

Ártemis disse...

Sempre que relembro esta história, ou vejo esta grande mulher, a minha alma arrepiasse face ao sofrimento dela...
Uma mãe jamais deveria perder um filho é contra natura, é cruel é desumano...
Dormir e acordar sem saber onde está aquele a quem demos a vida é carregar no peito uma dor que nunca vai passar, é uma ferida que não sara, num amor que nunca morre...
Tenho pois um respeito desmedido por esta mãe e por todas que infelizmente como ela vivem este pesadelo sem fim...
Bem haja a todas porque nunca desistem dos seus filhos!
Ártemis

Anónimo disse...

A dor maior que qualquer morte!
Desejo todos os dias o fim deste tormento desmesurado!
Exemplo de uma força de viver para lá do impossível.

Ass. Sabonetinha

Sofia M disse...

Ainda um dia destes falava com uma colega de trabalho acerca deste caso do Rui Pedro, a propósito dos miúdos que morreram no Meco.

Dizia-lhe eu, que quando um pai sobrevive a um filho, o pai deixa de viver. Aliás, a mãe de uma das miúdas que morreram, dizia isso mesmo "para quem vou viver eu agora?". Dizer que é aterrador, desumano, o que for, é pouco para descrever a forma como tudo é arrancado a um pai, quando vê um filho partir.
Felizmente, apenas posso imaginar, mas isso chega-me.

No caso do Rui Pedro, a angústia, ainda a sinto maior (se é que é possível), porque esta mãe, não sabe o que aconteceu ao filho. Está vivo? Está morto? Não há uma certeza de vida. Não há um corpo para chorar e fazer um luto.
É avassalador ver nos olhos desta mulher, a forma como anos e anos de sofrimento e dúvida lhe corroeram a alegria ou o brilho no olhar, mas não lhe roubaram a força e a esperança.

Eu tenho 2 filhos.
Uma mãe nunca desiste.
Percebo a luta da Filomena, e admiro-a profundamente.

Vénus S. disse...

Este é infelizmente um caso que nunca vamos conseguir esquecer, porque a incógnita do que terá acontecido prevalecerá sempre sobre a realidade dos factos. Admiro esta mãe que nunca se resignou perante o sucedido. Uma lutadora. :(

Kiss
Vénus S.

Vulcano disse...

Obrigado a todos pelas vossas palavras, são todas como uma força, que eu gostaria de dar a esta mãe!
Eu não conheço a senhora, mas parte-me o coração ver uma mulher sofrer, e desta forma ainda mais!

Força D. Filomena!