quarta-feira, 28 de maio de 2014

SUSPIROS

Aqueles goles repentinos de ar, como quem confunde um suspiro rápido, mas não expelindo o ar, mas sim aspirando-o. Aquele gole que parece igual a um pequeno susto, mas nada de grave.
Consegues imaginar isso?
Esse foi o som que fizeste assim que eu encostei apenas a minha língua no teu ventre, pois se bem recordo, após esse primeiro contacto, a minha lingua entrou numa viagem explorativa, entre lábios e clítoris, mergulhando por vezes dentro de ti, como também rodopiando, ensalivando o teu anús.
Lambusando todos os cantos, curvas, concavidades e lombas de ti, em busca de um osgasmo explodido na minha boca, juntamente com um daqueles gritos e a respiração acelerada, na espera eminente de um sentimento por tantos falado mas que todos esse escritos não são suficientes para descrever plenamente um orgasmo.
Só de lembrar, começo a ganhar agua na boca... mas espero que tu ao leres também ganhes água... mas não só na boca!


Lembra que depois desse primeiro orgasmo, sentiste-me mover, entrar e sair dentro de ti, nunca deixando de fazer pausas para provar o teu sabor e o meu misturados, e dando-te a provar desse mesmo licor, nos meus lábios, no meu pénis, molhados em ti!
Dá-me outra vez de quatro...
Vulcano

terça-feira, 27 de maio de 2014

AS MARCAS DO TEU CORPO


Sob estrelas gravadas no teu braço e outras artes na tuas pernas, eu ia observando e gravando cada movimento teu como se os meus olhos fossem a objectiva de uma camara.
O teu corpo, não paro de o olhar, de o admirar e desejar.
Mas é neste meus delírios que se vão tornando realidade que vou conseguindo roubar um toque teu, um desejo, um suspiro.
Quero ouvir-te mais uma vez, e com aquele olhar inocente mas perversa, a dizer-me: -Posso ajoelhar-me e tirar-te as calças?
Quase solto o meu mel, quase me venho só de ouvir, lembrar e imaginar a cena, o momento e todo aquele desejo teu e meu!


Hoje quero estar contigo.
Hoje vou entrar em tua casa e sei o que preparar.
Levo aquela garrafa que nos agrada, vou levar morangos também, chantilly, e levo no peito toda a vontade de um beijo, e à cintura, não consigo disfarçar o desejo que levo de morder o teu corpo.
Vou entrar e vou preparar o teu banho, e vou primar pelo cliché de imitar o que mais belo se fez para agradar alguém.
No banho colocarei as pétalas de rosa, e vou colocar do lado da banheira aquela toalha e roupão em algodão tão suaves que tanto gostas. Farei questão de acompanhar o teu banho nem que seja sentado a ver-te no finar tirar a espuma que ainda cobre o teu corpo, e passar-te-ei a toalha, enrolando o teu corpo nela.
Vou-te vestir o roupão, suave, cheiroso, e vou acompanhar-te ao quarto onde estarão a garrafa e os morangos à nossa espera.
A musica que toca é jazz, nem sei bem quem é mas caiu-me bem ouvir aquela musica antiga, e ficar ali lentamente ver-te sentar na cama e ficar perdido no tempo a olhar os teus olhos e ver-te roubar um morango.
Deixo-te saborear em pequenas dentadas, até que terminas e deixas cair o teu corpo na cama, como se o banho fosse uma mistura relaxante mas cansativo! Ficaste mole, mas incrivelmente sedutora.
Aproveito o teu corpo deitado e vou junto a ti para te beijar uma perna tua. Tu pedes-me: - Passa-me um moranguinho e vem beijar-me mais...
Será difícil prever o que se passou de seguida? Não, é claro que não é difícil. Eu dei-lhe o morango e voltei a derreter-me nas tuas pernas, como se desse pequenos beijo, brincalhões, suaves e doces.
Tu ainda a mastigar o morango dizes-me: Posso tirar-te as calças? Quero provar-te com o sabor do morango na boca!
Eu ao levantar-me passei o dedo bem entre as tuas pernas, sem tu estares a contar, mas quis ver se já te encontravas excitada...



Tu já mostravas sinais de estar bem quentinha. O que a mim me deixava bem contente. 
Mas eu não posso, nem consigo recusar um pedido teu, e entrego-me a teus braços.
Num ápice fico despido da cintura para baixo e o teu olhar ainda me faz crepitar um pouco mais. Tu não largas o meu olhar com o teu olhar e vais aproximando lentamente o teu rosto, a tua boca de mim... 



Beijas-me o meu pau, com as mãos na minha cintura, e fazes-me deslizar lentamente por entre os teus lábios, sem largar o meu olhar.
Isso faz o meu corpo tremer, quase como se fosse um orgasmo.
E ficas ali, em lentos movimentos, rápidos, directos e zig-zaguiados.
E com o auxílio de uma mão, colocas-me a direito à tua boca, e sais e voltas-me a engolir, mostrando os fios de saliva de tão gulosa que és.
Assim que me sinto quase a perder entre os teus lábios, levanto-te pois não quero vir-me já! Quero gozar o momento, quero beijar-te, tocar-te, usar-te, ter-te, quero abusar de ti... Dás-me?
Isto digo-o assim que te consigo levantar e chegar com o teu ouvido junto da minha boca.
E tu colocas um ar sério e dizes-me: vem anda, vem fazer o que quiseres de mim. Hoje estou muito obediente!
E com essas palavras deito-te na cama bem de quatro para mim.



Vou usar a minha língua bem do jeitinho que tu gostas, vou usar e abusar da minha língua. Vasculhando todos os teus cantinhos dentro e fora de ti! Quero sentir-me molhar, quero beber-te, quero matar a minha sede, e minha fome em ti, de ti...
Assim de quatro para mim, vou largar algumas palmadas fortes nesse traseiro, vou fazer-te suspirar e gemer de prazer.
Mas vou perder bastante tempo. A minha língua tem fome de cada movimento circular que faz no teu ventre, tem a sede das lambidelas seguidas, em linha recta... O meu pau mostra bem isso, essa minha fome, neste momento e a minha boca saliva de imaginar! Vou trabalhar também o teu cuzinho, porque se me apetecer, enquanto estiver dentro de ti, pode ser que faça um aquecimentozinho com dois dedinhos.


Quando te sentir bem molhadinha, e bem safadinha, eu sei que tu vais pedir para eu entrar em ti. Dizes: Anda, por favor. Quero-te agora, anda, vem.
E eu dou-te mais um morango a comer, e enquanto o comes eu entro em ti, bem lentamente, para que me sintas entrar, cada centímetro meu... também são poucos, mas são trabalhados da melhor forma que sei.
Entre mergulhos para fazer a minha língua percorrer o teu corpo e lamber o teu ventre, e entradas em ti, umas de uma só vez outras com suavidade, vou caminhando até te fazer perder num louco, delirante e magnífico orgasmo.
As gotas de suor absorvidas pelos lençois serão recordadas por todos os nossos dias...


Vulcano

SMILE, JUST SMILE...


quarta-feira, 14 de maio de 2014

LEMBRANÇA


Loucos são os dias que passo sem dormir,
Isso são...
Pois se não fossem assim, mais valia dormir!

Mas há dias, ou melhor, noites
em que não durmo e apenas há a tortura de te ter no pensamento.

Lembro do que vamos falando,
lembro do quanto tempo não nos famos,
Lembro de um orgasmo teu,
Sei bem que te bembras de algum meu... :)

Mas enfim...
Não pode ser melhor,
Então que continue assim!
Vulcano