segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O QUANTO EU SONHEI...


Já bem depois do final da cerimónia, havia copos e pratos por todo o lado,
havia gente alegre que falava com toda a gente, como se fossem todos conhecidos de longa data.
Horas e horas passadas ali, entre a mesa e um passo de dança,
e eu não conseguia tirar os olhos daqueles olhos.
Não desviava o olhar daquele vestido, daquele corpo, daquele peito.
E em segredo, nas traseiras daquela casa,
onde a lua não se fazia iluminar,
abordamo-nos, com o fervor que a noite não trazia.
-Sou uma mulher normal!
Foi o que ela me disse perante os meus elogios,
e mais não podemos fazer se não trocar umas carícias.
Ambos tinhamos o/a companheiro/a à espera...

Foi das mulheres mais lindas que conheci, e não sei se a voltarei a ver...

Vulcano

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