quinta-feira, 3 de outubro de 2013

SUAVEMENTE


Ele... é, no momento, quem estranhamente te que faz sentir aquela espécie de choque, que percorre o corpo, uma espécie de turbilhão interior que te faz quase perder a postura.
Aventura, desconhecido, livre... são os teus momentos partilhados com Ele!
Dias de Setembro, ainda quentes, ou frios, com sol ou com chuva, estranhos na transição para o outono, e desejamos sempre um pouco mais de sol, mais um dia... apenas mais um... e mais outro...

Num desses dias de calor...

...sais do trabalho e paras pouco antes de entrar em casa, naquele café ao lado.
Na esplanada, trocas mensages com ele. Ficas sentada por ali alguns bons minutos porque o dia já não tem mais planos para ti. O tempo que pela frente te espera, não é de mais ninguém, mas só teu.
No copo que o empregado trás na bandeija, vem a tua bebida predileta. Aquela que não bebes todos os dias, mas com o calor que se faz sentir... tu mereces e sabes que saber-te-á bem!
Bebes a tua bebida fresca, e deixas deslizar por ti, pequenos goles, pois o fresco da bebida agrada-te tanto que querias que ele arrefecesse o teu corpo. Depois de pousar o copo, ainda com a mão molhada do gelo que faz molhar e arrefecer o copo, passas no teu pescoço, bem abaixo da nuca, discretamente, sem que ninguém se aperceba de tais movimentos. Acendes um cigarro...
Nesse instante, recebes mais uma mensagem dele. Esta mensagem vem no decorrer de algumas trocadas durante o dia e agora a situação começa a tornar-se mais quente, agora, ele vai descrevendo um momento intimo vosso, e essa conjugação de mensagem e a àgua gélida da tua mão no teu pescoço, fazem com que a temperatura do teu corpo dispare.
Uma onda percorre-te  desde o pescoço aos teus pés, vibrando o teu sexo, como se saudades expressasse, na falta daquele corpo, d'Ele...
Fizeram lembrar-te aqueles arrepios que ele te faz, quando teima em passear a língua por entre as tuas costas, passeando a sua língua pelas tuas pernas, passeando-a pelo teu corpo, acompanhada de pequenos beijos, mas percorrendo-te até chegar ao teu ventre...
Esse arrepiar, fez-te fechar os olhos e vislumbrar essa imagem.
Terminas de beber e vais para casa.
Chegando a casa, deixas tocar o album que ele te enviou e vais deitando fora de ti, cada peça de roupa que trazes, para que possas ir tomar um banho, para combater o calor e para ralaxar.
Depois, e sem ninguém por casa, voltas para a sala apenas com a toalha em volta do teu corpo.
A musica a tocar faz-te voltar às mensagens que recebias no café e aquele calor não abandona o teu corpo. Subitamente, a toalha é desapertada e estendes o teu corpo, como se dormr fosses. E deixas-te fechar os olhos, relaxando, ouvindo a música.
Pegas no telefone e vais relendo as mensagens que foram trocando, soltando alguns sorrisos de momentos que na hora nem achaste tanta graça. Lês e voltas a reler... mexendo contigo!
Voltas a fechar os olhos e, vêm-te à memoria como disparos fotográficos, imagens de ti, com ele, juntos... e a tua mão começa a fazer círculos em volta do teu umbigo, como quem tenta não deixar as mãos soltas pelo corpo, como se quisesses não fazer nada, não te tocar, não sentir, não querer...
Mas o teu corpo vence-te... e a deixas a vontade tomar conta de ti.
Pousas simplesmente as mãos no teu peito e sente os teus mamilos enrigecer, e sentes o calor a aumentar...
Passas os dedos na língua, e vais brincar com os teus mamilos, envolvendo-te naquele clima.
Tens o teu ventre em espasmos, com vontade que o toques, mas resistes e concentras-te apenas no teu peito.
Vais movendo os dedos em circulos bem junto aos teus mamilos, cheios da tua salva, onde facilmente deslizam... e moves também por fora do teu peito, como se o aconchegasse com pequenos apertos, lembrando de certa forma o agarrar dele, no teu peito.
Aquela música que ainda toca, cheia de sonoridades eroticas, gemidos, não pára e tu já sentes o teu ventre bem húmido... e recordas como lhe havias dito numa das mensagens, "tenho a cona toda molhada"
Uma mão permanece no teu peito, enquanto a outra vai descendo lentamente, como se ainda recordasses a sua lingua a percorrer-te o corpo e aqueles beijos também.
Fechas os olhos e imaginas que ele esteja ali, bem sentado a teus pés, bem junto do teu ventre. A sua respiração como se causasse calafrios pelo teu mel, arrepiando-te, aquecendo-te...
Imaginas que ele está tão perto do teu ventre, que o imaginas a tirar-te as cuecas que já não tens, mas aquela boca dele... ai... aquela boca que te deixa louca...

Mantens fechados teus olhos e com o toque dos teus dedos, em ti, reparas-te completamente molhada, tanto quanto não costuma ser assim e na realidade pensas...
"estou mesmo envolvida no raio da música... só te queria agora aqui, comigo"!
Vagueias calmamente os dedos quer de uma quer de outra mão, e trocas de mão, levando-te a provar de tão abundante licor que por ti escorre e te deixara já embreagada mesmo antes de o beber.
De olhos fechados, como se estivesses a olhar para a frente e consegues vê-lo, perante ti, de joelhos, no fundo do sofá, em delirio, só teu... Como te agrada a lingua dele, como ele a sabe mover, rodopiar em ti, deixando-te louca, por entre aqueles ritmos estranhos até de descrever.
Pois ele vai mexendo a cabeça, como se mudasse os angulos em ti, mudando de ritmo, mudande de direcção... deixando-te em extase. No céu...

Tão dentro daquele ambiente, tão dentro desse teu momento, que queres sentir-te ainda mais... ainda mais tua, e como ele gosta.
Deitas o teu corpo meio de lado no sofá, e levas as duas mãos ao ventre.
Ora mexes-te com uma mão, ora mexes-te com a outra, e quando te sentes bem quente, bem molhada, decides fazer outra investida em ti, ocupando as duas mãos.

E não tardou a seres invadida por uma onda, um tremendo orgasmo, tão bom, tão doce, tão forte, que mordeste a almofada na tua frente e ficaste ali, imóvel, ofegante... Daqueles que chegam bem lentamente mas na verdade parecem tsunamis, demolidores, desconcertantes!
Tremeste, gritaste... Ali ficaste, a recompor-te alguns minutos, bons minutos. E uma coisa tinhas na ideia. Tinhas que lhe ligar, chama-lo com urgência lá a casa, esta noite, tinha de ser...
São deliciosos os momentos a sos, o nosso tocar... mas nada se compara ao toque de ter outra pessoa junto...


dedicado a uma amiga especial

Vulcano

1 comentário:

Experimentando disse...

Ótimo post... Adoramos!!!