DO OUTRO PAÍS... QUASE DO OUTRO MUNDO...

Eu Português, ela Polaca...
O sangue é acelerado e isso torna o corpo quente,
é o coração que bate mais em mim quando ela passa por perto. 
Não posso negar que ela me fascina!
Não sei... ela é uma mulher de verdade! Cheia de virtudes que eu aprecio numa mulher.
Delicada a precisar de um ombro amigo, uma palavra doce,
mas uma profissional fria até, no seu trabalho não tem tempo para pieguices!
O seu olhar, o seu andar, o seu cabelo, os olhos...
Tem uma silhueta que me mata!
Apetece encosta-la à parede, segurar-lhe os braços levantados e beija-la com sofreguidão, com o apetite voraz que ela me provoca!

O convite para o jantar eu fiz quando arranjei casa própria e ela aceitou.
Tudo tinha que ser perfeito. Tinha que fazer tudo, mas sei que me ia dar um prazer desgraçado saber que preparava tudo para ela.
Fiz para jantar uma carne guisada com umas batatinhas e uma salada, mas o principal estava no vinho. Ela sabia que os vinhos portugueses eram muito bons, mas nunca tinha provado vinhos de lá.
Monte Velho... foi o rastilho para a magia acontecer!
Eu nem gosto de vinho, mas ali... tinha de ser, porque não lhe podia fazer tamanha desfeita.
Jantar, jazz de fundo, boa conversa... e por fim sentamos no sofá, com o vinho a acompanhar!
Fez-se silêncio, alguns minutos... até que os olhos encontraram-se e vagarosamente fomos aproximando um do outro. O beijo aconteceu.
Eu esperei oceanos de tempos por aquele beijo, eu desejei-o, eu sonhei com ele...
Aquele beijo deixou-me muito, mas mesmo muito desperto! Tão desperto que não pude evitar o aconchegar do "material" dentro das calças na altura de uma pausa para recompor a respiração.
Foi quando ela colocou a mão dela por cima das minhas calças, segurando não muito forte, nem muito levemente o que eu acabara de ajeitar.
Se eu não tivesse certeza de como poderia acabar a noite na altura do convite, naquele momento já não duvidada!
Não foram precisos muitos segundos para eu pegar nela e senta-la no meu colo, fazendo-a sentir a minha firmeza, sem largar aqueles lábios com a suavidade da seda!
Os lábios dela sempre quis beijar para entender o quão suaves poderiam ser. E depois de os beijar, só queria não mais sair dali... 
Claro que sexo também queria e quero mais, mas os lábios dela... são qualquer coisa de outro mundo.
E então começamos a fase da subtração... uma camisa, outra camisa, uma t-shirt, outra... e só havia os aquecedores a trabalhar a meio gás, mas calor não faltou naquele sofá.
Entre beijos roubados entre lábios, pescoços, peitos, lábios e peitos, e lábios, lá houve tempo para tratar das calças.... Enquanto ela se colocou de pé com a velocidade de quem está atrasada para um encontro, ela fê-lo, mas no sentido inverso e aquelas calças varam para um outro qualquer lado da sala.
Ela voltou a vir sentar no meu colo, só para retomar o beijo que não tinha acabado e sentir o calor do meu pau já duro como não pode estar mais e eu senti como ela estava quente, molhada, fazendo pequenos movimentos de cintura ela cada vez mais deslizava em mim.
Foi quando ela se fez descer suavemente, com a pressa de não querer acabar tão cedo aquele momento. Julgo que ela sentia tanta vontade quanto eu em ficar ali, assim naquele prazer por muito tempo mais.
A minha vontade em a ter era tanta que pensei que ia explodir naquele primeiro descer dela em mim.
E isto foi só o começo de uma noite que espero repetir muitas mais vezes...

Vulcano