domingo, 3 de setembro de 2017

O PRATO PRINCIPAL

Tempos depois de ter conhecido uma malta, amigos de amigos, homens e mulheres, há uma das amigas que me tinha chamado mais a atenção, não pela sua beleza, que a tinha, não pela forma de vestir, que vestia bem, não pela elegância, que o era, mas foi pela sua forma "bossy lady", que marcava a diferença.
Aquela feminista que sabe marcar presença e que gosta que os outros notem que ela está lá!


Um encontro mero casual com amigos no café, que acabou por se prolongar até altas horas, com direito a bar e um pezinho de dança.
Conversa muito agradável, sobre tudo e sobre nada, apenas a darmo-nos a conhecer um pouco entre todos claro, mas eu fiz questão de passar o mais tempo possível junto dela, Klaudia!
Sim, o nome dela escreve-se com "K" devido às suas origens polonesas.
Não consigo precisar quanto tempo separa essa saída com os amigos até este fim de semana passado, mas seguramente mais de três meses, quando recebo uma chamada de um número desconhecido. Era ela.
A conversa nem foi muito prolongada, e resumia-se a mais um convite para tomar café ao qual eu aceitei prontamente.

Sexta

Depois de um dia de trabalho, estava mesmo com vontade de desligar do mundo e ir a um bar beber um copo para relaxar.
Então, lá vou eu ter com eles novamente mas, não é que quando lá chego fiquei com a sensação ou de ter ido muito cedo ou de me ter enganado no lugar. Dos meus amigos, nem sombra.
Bem, não quis ligar a nenhum deles para confirmar e decidi sentar, pedir e aguardar, eles acabariam por chegar ou então, se estivesse a ficar tarde eu acabaria por ligar e certificar se era o local escolhido.
Entra Klaudia pelo bar e vem sentar-se na mesa.



Cumprimentei-a com dois beijinhos (um acto um pouco desconfortável para o povo desta terra distante) e indiquei-lhe com todo o cavalheirismo para se sentar.
Perguntei quem ela tinha convidado para sair connosco quando ela disse que não tinha ligado a mais ninguém:
-Mas tu falaste que nos encontramos lá no bar, eu julgava que a utilização do plural era para muita gente e não "nós" para apenas nós os dois.
Ela, bossy, fez logo uma cara de desagrado, mas em tom de brincadeira e finalizou com "eu queria sair contigo"!
Bem, a noite foi fantástica, conversamos mais do mesmo, das nossas vidas, da nossa história, mas com mais à vontade.
Maravilhoso, aqueles momentos em que nos sentimos mesmo bem e relaxamos... Mas nem oportunidade tive para a levar a casa, pois ela tinha ido no seu carro e eu no meu. Mas nem surgiu um convite de nenhuma das partes, o "queres vir até lá a casa..."
E assim que nos despedimos, recebo um beijo na boca, com direito a repetição para ter certeza do que acontecera. Um beijo em que deu para sentir o seu lábio pequeno e suave. Um beijo dos quais não nos fartamos mesmo...
E como sempre, não sei se isso acontece a todos, mas eu depois de ter estado com uma pessoa, que me interessa de alguma forma, mais ou menos formal, eu faço uma revisão do que foi falado e depois penso no que deveria ter dito ou feito... e vim para casa, não muito tarde, mas fiquei a pensar nela! 
Como ela é interessante...

Sábado

Depois de um almoço em casa de um primo, um churrasquinho maravilhoso bem regado com uma cervejinha ao som de reggie, comentei com ele que tinha saído na noite anterior com uma amiga, e desenvolvi a nossa curta história. Onde e como nos conhecemos, e a agradável surpresa do convite na noite anterior.
Quase me bateu!
- E não lhe saltaste? perguntou logo ele como que fosse obrigatório só por ter saido só eu e ela.
Eu disse-lhe que ela era muito interessante, mas nunca olhara para ela com essas ideias no pensamento, mentira claro! 
Ele prontamente disse, hoje és tu... hoje vai tu ligar-lhe e dizer que queres tomar outro café... não, não, não... melhor... tu vai ligar-lhe já e vais convida-la para jantar contigo!
Ainda hesitei por instantes, mas na verdade eu queria e não havia nada que impedisse.
Klaudia aceitou prontamente. Italiano, adoro italiano, foi só a dica dela...
A pontualidade dela é semelhante à dos britanicos, e eu estava já com a mesa escolhida mas nem tempo tive para aquecer a cadeira quando ela chegou.
Eu sabia que ela era linda, mas nunca a imaginada daquela forma, com um vestido vermelho curto e meia preta. Estava dislumbrante.
(Esta foto foi o mais parecido que encontrei, e não fica nada longe)



O resturante não era muito distante de minha casa, mas ficamos lá numa bela conversa até percebermos que o pessoal do restaurante queriam ir embora e fechar.
Nós estavamos bem, um bom vinho, uma boa "pasta" e uma boa "lasagna" e deixamos o tempo correr como quem pula de núvem em núvem sem que o tempo passasse por nós.
Na saída do restaurante perguntei-lhe quais planos tinha para aquela noite que até então estava maravilhosa, ao qual ela disse:
-Vamos dançar... eu quero!
Voltamos ao night club que haviamos estado com os nossos amigos e dançamos, bebemos e dançamos, dançamos e bebemos...



Ela num passo de dança, veio mais próximo de mim e aconteceu uma especie de abraço quase em desequilibrio e com uma reacção não pensada dei-lhe um beijo. Quase sem efeitos secundários, um beijo simples, rápido... Mas olhamo-nos com ar surpreso, um para o outro e eu não percebi se teria pisado o risco ou não. O olhar dela foi de espanto mas sem revelar o veredito de tal acontecimento.
Mas ela responde:
-Vais beijar-me como deve ser, ou não? Ontem fui eu que te beijei, tu ainda não me tinhas beijado hoje. Pensei que não querias...
Foi aí que os nossos corpos se abraçaram e o calor aumentou...
De imediato pensei, será que ela quer ir até lá casa?
Mas deixei-me ficar em silêncio sem revelar nada e usufruindo daquele momento que se alterara para dança, beijos e bebida.
Discretos, porque nenhum de nós gosta de dar espetáculo, ficamos num canto lá do night club, onde nos era permitido beijar, mas beijar mesmo muito e passar quase despercebido.
Sentia um desejo quase incomportável quando o corpo dela se colava ao meu em busca de mais um beijo, mas sentia também o corpo dela quente, sedenta de desejo.
E quando passamos a não prestar atenção à musica, quando não tocavamos nas bebidas e os nossos corpos não se largavam, eu queria muito tê-la numa cama... ou sofá... ou mesmo no chão, caso não houvesse tempo para chegar a lugar algum. E falei:
-Vamos embora?
Ela prontamente, fixou o olhar dela no meu olhar, a meros centímetros, e respondeu afirmativamente.
-Sim, vamos...
O meu corpo adora sempre aquela sensação que calafrio ao sair de um lugar quente para a rua, que devido ao avançado das horas, o frio fazia-se sentir.
Caminhamos quase em silencio até ao meu carro, porque desta vez o dela tinha ficado perto do restaurante, ou seja, perto de minha casa.
Eu parei o meu carro mesmo atrás do dela quando lhe perguntei:
-Queres subir?
Ela mudou logo a forma de falar e o tom de voz, nada agressivo, mas cheio de rodeios.
Estou cansada, quero a minha cama, preciso de um banho, bebi demais, hoje tive um dia em cheio... mas é melhor ficar para outro dia.
Foi um balde de água fria que ela despejou em mim...
Mas eu tentei dar a entender que "tudo bem", ficaria para uma próxima, sem qualquer problema. Porque na verdade, eu não sou muito de insistir! Eu adoro pessoas decididas, mesmo a "bossy".
E saímos do carro e ela veio para a minha frente, eu encostado ao carro, e ela colou o seu corpo no meu, e no rosto trazia um sorriso malandro.
O beijo foi longo, no silêncio de uma rua deserta, sem vivalma a passar no momento. As minhas mãos foram descendo, depois de afagar o seu cabelo, para chegarem até ao seu traseiro, e puxa-la ainda mais para mim, como se ainda houvesse espaço entre nós.
E no final desse beijo, ou mais que um, ela virou costas e foi andando para o seu carro, sem me perder do seu olhar e sorrindo.
Eu juro que ainda pensei que tudo aquilo até ao momento fosse encenação meramente para não dizer de caras que sim, queria subir e ir até minha casa.



Destrancou as portas, abriu a sua e entrou.
Ainda me dirigi a ela, enquanto ela abria o vidro e voltei a perguntar:
-Não queres mesmo subir?
-Não, hoje não.
E pouco mais falamos e ela partiu...
Fiquei fodido mesmo!!!

Domingo

Deixo-me ficar na cama até mais tarde, pois é domingo, e domingo é sagrado!
Dolce far niente!
Aqueles beijos não me saiam da cabeça, mas ainda continuava incredulo para o ela se ter ido embora quando tinha dado várias vezes a ideia que queria ter-me e como era perto do meio dia, queria acreditar que ela já estaria acordada e decidi desejar-lhe bom dia.
A resposta veio não tardou:
-Bom dia!
-Então, gostaste da noite de ontem?
-Muito
-Eu também gostei e achava que deviamos repetir
-Também acho boa ideia
-Tens planos para hoje?
-Tenho... Conto que venhas aqui
-Como assim? Queres que vá a tua casa?
-Sim, ontem tu convidaste-me para ir à tua, hoje eu estou a convidar para vires cá. Não queres?
-Vou claro. Mas vais dar-me almoço?
-Não, claro que não! Quanto muito jantas cá! (sorrisinhos)
-OK. Assim já gosto... (retribuição de risinhos)
Acabamos por combinar por volta das 18h em casa dela.

Toquei e ela mandou-me subir e quando chego no andar dela, a porta estava entreaberta mas ela não me aguardava na porta. Eu bati na porta e falei de forma a que em casa me ouvissem:
-Posso?
De lá do fundo, ouço a voz dela:
-Entra, já vou ter contigo! Espera-me na sala.
Reparo que a sala é logo a primeira porta à minha direita, era fácil entender pela composição de televisão e sofás!
Fui entrando e sentando...



Ela sai do quarto em direcção à sala mas já vem a falar assim que deixa o quarto.
- Hoje eu convido-te para jantares por cá por casa...
...mas o prato principal vais ser tu... disse-o assim que se faz mostrar à entrada da sala.
Um silêncio fez-se por instantes.
Olho a porta da sala e ela apresenta-se assim!
Eu fiquei incrédulo... Por instantes foi-me difícil articular qualquer palavra que fosse.
Ela apresenta-se com um lingerie maravilhosa, lindíssima, e vem a andar bem lentamente até permanecer de pé, bem na minha frente!
Eu não precisava de legendas, sabia bem o que se iria passar, e posso garantir que nem me lembrei mais do jantar.
O seu olhar "bossy" fixo em mim e diz:


-Ontem a vontade era demasiada, nem sei como me controlei, mas queria fazer-te uma surpresa, algo diferente e hoje não me escapas!
Eu faço o meu corpo aproximar-se dela de forma a conseguir abraçar-lhe na cintura, nunca sem desviar o meu olhar dos olhos dela. Instantaneamente, comecei a beijar-lhe o corpo, enquanto ela se mantinha imovel na minha frente!
Beija-me, beija-me, beija-me... disse ela, quase como uma ordem!
Eu levantei-me lentamente mas com o objectivo de chegar aos seus lábios e também para a abraçar, mas fui beijando e subindo, como se tivesse que beijar cada pedacinho do seu corpo, cada centímetro dela, até que finalmente chego onde queria. 
O beijo foi lento e demorado. 
Assim que o primeiro grande beijo terminou, ela pegou num pequeno comando que estava atrás de si numa pequena mesa do centro da sala e ligou um sistema se som. Começou a tocar uma música ChillOut, bem ao meu gosto para essas horas.
Ela volta-se novamente para mim e repete o beijo, mas desta vez no seguimento do beijo ela começou a tirar-me casaco, a camisa... e depois coloca as mãos no meu cabelo e faz força, como se me mandasse mergulhar, baixar, voltar a sentar.
Eu de imediato comecei por lhe beijae o pescoço, ombros, peito, braços, até que por fim estou sentado e beijo-lhe a barriga e fico com o ventre dela bem pertinho dos meu lábios.
Pensei em não tirar nada daquela lingerie, mas achei por bem sacar-lhe o fio dental. Então tive o trabalho de aumentar a intensidade, profundidade dos beijos para abrir cada mola do cinto de ligas e voltar a deixar como estava.
Ao baixar o fio dental, ela deu de imediato o jeito com a perna para que nos livrassemos dele e eu subo as suas pernas com mais beijos e beijos.


Coloco-lhe as mãos na cintura como se a tentasse orientar na posição, eu queria que ela se sentasse no sofá e ela entendeu.
Desde o momento em que ela pediu que a beijasse poucas palavras foram ditas, pois tudo se desenrolou de uma forma tal que parecia que nos conheciamos... de cama!
Sentada no sofá, com mais uns beijos e ela deitou-se bem confortável e eu retomo a subida nas suas pernas, com beijos e mais beijos e chego ao seu ventre.


Quente, bem quente e já relusente de tão humido que estava, eu passo a lingua ao de leve para ver a sua reacção ao primeiro toque. Ela solta um suspiro e eu deixo aquele suspiro finalizar quando começo a soprar bem suave no seu ventre para lhe dar a sensação de calafrio... porque nós já ferviamos e aquele ar fresco foi mais uma surpresa aos seus sentidos.
Por fim, já todo ensalivado, faço a minha lingua apanhar o mais que pode e lambo de uma vez, com alguma força. Ela abriu-se para mim e eu bebi o mais que pude. A minha língua rodopiava, passeava, lambuzava e eu adorava. Eu esperei o momento, depois de muito tempo ali disfrutando dela, que ela dissesse:
- Senta-te no sofá, agora é a minha vez, também quero!
E eu obedeci.
Sentei-me e ela acabou por me tirar as calças, já desabotoadas e num golte já estava sem os boxers também.
Ela segurou no meu pau com as duas mãos, como se o acarinhasse e num golte só, fez-me desaparecer quase por completo na sua boca. E foi tentando sempre ir mais fundo e mais fundo. A sua forma subtil e ardua de pegar nele, mostrava bem que ela gostava do que fazia e sabia bem como o fazer. O pormenor na utilização da lingua assim que me chupava, a lingua dela zig-zagueava entre a glande e o freio o que me causava uma "impressão", parecia que me iria descontrolar a qualquer segundo e me iria perder num orgásmo na sua boca.


Eu agarrei com força os cabelos dela e puxei para que me desse um beijo ainda com a saliva nos lábios e o sabor do meu pau.
Foi mais que um beijo de língua, foi intenso!
Ela colocou-se de pé e esticou-me a sua mão, eu agarrei-a e ela puxou-me... levava-me para o quarto.
Ela entrou no quarto primeiro e nem olhou para trás, como quem queria ganhar uma corrida, ela vai colocar-se na cama onde mais uma vez as palavras não iriam ser tão precisas como o vislumbre daquele momento.


Era bem assim que ela estava, e eu não tive alternativa se não alimentar o meu vício...


Ela quase me arranca os cabelos com tanta força que fazia, mas a dada altura ela pediu:
Vem, anda, fode-me, quero-te, vem, vem, quero-te sentir dentro de mim, deita-te, deita-te, deita-te...
Eu deitei-me e ela veio novamente dizer "olá" ao meu pau, veio dar mais uma chupadela maravilhosa e deixa-lo bem ensalivado.
Ela sentou-se, matendo o seu tronco na vertical, o que para mim é maravilhoso. Eu adoro ver-me desaparecer por entre o seu ventre, eu adoro ver-me deslizar...


Variamos várias vezes de posição com intervalos em que eu voltava a mergulhar a minha lingua, a minha boca naquele ventre guloso, quente e humido, como ela também ia fazendo intervalos em que se agarrava ao meu pau sugando-o todinho.
Depois de muito jogo, muita brincadeira de vai-vem entre os nossos corpos, ela explode num orgasmo brilhante em que eu náo me consigo conter e venho-me junto com ela. 


Para terminar, ela ainda perguntou o que iria fazer e com um ar de admiração e reticente, lá deixou eu provar o meu néctar junto com o dela... foi a minha primeira vez a beber o nectar dos deuses!


E acabamos por mandar vir umas pizzas porque estavamos bem deitados na cama...
Vulcano